CIDADES DE PAPEL – John Green
Olá
pessoas! Estou apaixonada pela narrativa do John Green, sua narrativa é leve,
objetiva e fluida me conquistou inteira e naturalmente, mesmo sendo um assunto
tenso o autor consegue transmitir nas paginas de uma maneira bem tranquila.
Minha
leitura de cidades de papel foi um pouco chata quase larguei o livro, mas isso não
quer dizer que é um livro ruim é só que foi um pouco maçante e não me cativou
completamente. Cidades de Papel apresenta o amor platônico que Quentin nutre
por sua vizinha Margo. Os dois são vizinhos há anos, e apesar de
terem sido amigos durante a infância, foram se afastando durante a
adolescência. E agora, com a formatura no Ensino Médio tão próxima, ele se
surpreende com essa garota mais uma vez.
Os
personagens ‘secundários’ do livro estão entre os
melhores-personagens-secundários-que-roubam-a-cena-nos-livros. Radar e Ben –
os amigos inseparáveis de Q – são sagazes, inteligentes,
adolescentes mesmo (sem aquela coisa chata de ser inteligente e só) e
companheiros. Eles são parte fundamental do humor, da aventura e do mistério
criado no livro. E fiquei uol! Com as tiradas do Radar. Lacey é
a garota que completa o quarteto aventureiro – e embora eu não tenha gostado
tanto dela no ínicio, ela realmente se tornou totalmente especial depois de
tudo.
Quentin
dispunha seu tempo entre estudar e suspirar pelos corredores por sua paixão
secreta, Margo. Ele sabia que ela mal notava sua presença, mas sabia também que
os populares da escola não o atormentavam tanto graças a proteção que sua amada
exercia. Em uma noite, sem qualquer aviso, Margo bate na janela do quarto
de Quentin e ordena que ele seja seu motorista e cúmplice naquela noite. Além
de precisar usar o carro da mãe de Quentin, é claro… Mesmo estarrecido com a
aparição, e sem entender porque ela o escolhera, Quentin passa a madrugada dando
assistência a Margo.
E
essa assistência envolve vingança, ressentimento e uma boa dose de
criatividade. Margo bolou um plano que durante toda aquela madrugada eles iriam
se vingar das pessoas que magoaram Margo nos últimos dias...
Talvez
quem leia isso ache que o livro é só mais um sobre a cotidiana vida de
adolescentes americanos. O que eu achei
mais tocante é como Quentin., Radar e Ben, trazem para fora questionamentos,
reflexões e aprendizados sobre o fim do ensino médio, o medo que cerca a todos
acerca da iniciação da vida adulta, as novas experiências e o final/começo dos
ciclos em nossas vidas.
O
livro tem um ritmo empolgante, e ficamos o tempo todo com o coração acelerado
para saber a próxima descoberta. Apesar de ser uma busca sem qualquer ideia do
resultado, nos divertimos com a evolução dos personagens.
O
que eu não gostei foi o desfecho eu esperava algo diferente, sei lá.
Sinceramente não engoli aquele final…
E
vocês vão entender o que são as tais Cidades de Papel. E vão ficar
impressionados com a explicação para isso, o que remete ao fim do livro, que me
fez ficar impressionada com o quanto os personagens foram capazes de aprender
(ou não).
Indico
o livro para aqueles que buscam um romance com pitadas de mistério… É super
divertido tentar descobrir o paradeiro da Margo, junto com Quentin, Ben e
Radar! Narrativa impecável do queridíssimo John Green.
Beijos
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